<\/span><\/h2>\nQuando eu era crian\u00e7a, sem medo de revelar a idade, eu escutava vinil. Era o que tinha. N\u00e3o vivi uma adolesc\u00eancia no vinil, pois o mundo j\u00e1 tinha mudado, mas quando crian\u00e7a, meus \u00e1lbuns da Xuxa, Jaspion e Fam\u00edlia Dinossauro, foram todos em vinil.<\/p>\n
O pl\u00e1stico, o chiado, as capas, os books internos, o trabalho de arte da capa. Isso em si era toda uma experi\u00eancia que eu vivia antes, durante e depois de ouvir as m\u00fasicas.\u00a0Sem saudosismo besta, o mp3 facilitou a vida de todo mundo SIM, mas o que quero dizer, \u00e9 que aquela experi\u00eancia era demais tamb\u00e9m. Passava horas (n\u00e3o sei se chegavam a ser horas) s\u00f3 olhando cada detalhe da capa, sentindo o peso do \u00e1lbum todo, e at\u00e9 cheirando o pacote.<\/p>\n
Quero dizer aqui, \u00e9 que existiu uma forma de vivenciar a m\u00fasica, al\u00e9m da m\u00fasica. Acho que isso ficou claro.<\/p>\nNem imaginava que o vinil me faria amar dar goles de garrafas!<\/figcaption><\/figure>\nCom o CD a coisa continuou. Os \u00e1lbuns eram como os vinis, s\u00f3 que menores. Tamb\u00e9m tinha o lacre, o book com as letras, a arte… Quem escuta Iron que o diga!<\/p>\n
Enfim, a vida passou, e em meio \u00e0 ascens\u00e3o do Napster, do MP3, at\u00e9 chegarmos ao Spotify, eu tomei meu rumo profissional e acabei me tornando um consultor de marcas, ou, como costumam chamar por a\u00ed, consultor de \u201cbranding\u201d. \ud83d\ude09<\/p>\n
Para quem trabalha na minha \u00e1rea, a vida \u00e9 uma eterna refer\u00eancia, e, certamente, minha inf\u00e2ncia tamb\u00e9m.<\/p>\n
<\/span>T\u00e1, e que o vinil tem a ver com cerveja, afinal?<\/span><\/h2>\nCalma, j\u00e1 chego l\u00e1, e voc\u00ea vai entender o que \u00e9 um \u201cgole da garrafa\u201d.<\/p>\n
Por esses dias, quando fui convidado para escrever em um blog de cerveja (sim, eu pulei essa parte do hist\u00f3rico, mas eu amo esse serumaninho chamado cerveja), pensei que poderia oferecer algo que, posso estar enganado, mas nunca vi por a\u00ed: a vis\u00e3o das cervejarias artesanais enquanto MARCAS.<\/p>\n
Ok, o que interessa mesmo \u00e9 o l\u00edquido (a m\u00fasica), mas que tal a gente falar um pouco da capa, do pacote, do book e da arte?<\/p>\n
Pois \u00e9, poucos lembram dessa parte, mas ela pode expandir sim a sua experi\u00eancia com determinada cerveja, igualzinho a capinha do CD fazia com sua experi\u00eancia com o \u00e1lbum.<\/p>\n
Em tempos de Spotify, o vinil est\u00e1 ultrapassado? Sei n\u00e3o. Fazer cerveja artesanal em \u00e9pocas de Ambev pode parecer loucura tamb\u00e9m.\u00a0Mas ainda h\u00e1 quem sente-se em casa, ligue uma boa vitrola com o chiad\u00e3o inconfund\u00edvel e abra aquela abadia enquanto l\u00ea cada linha das letras da melodia que escuta enquanto degusta sua beer.<\/p>\n
Saudosistas ou n\u00e3o, \u00e9 pra voc\u00eas que falo.\u00a0Vamos l\u00e1?<\/p>\ntipo assim…<\/figcaption><\/figure>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"O gosto da cerveja pode come\u00e7ar atrav\u00e9s da experi\u00eancia que existe antes mesmo de experiment\u00e1-la. Oi! Sei que esse \u00e9 um blog sobre cerveja. Essencialmente \u00e9 isso. Mas pe\u00e7o permiss\u00e3o \u00e0 voc\u00eas para me apresentar utilizando outro tema, que pode at\u00e9 n\u00e3o ser t\u00e3o distante assim da cerveja, mas \u00e9 n\u00e3o \u00e9 propriamente sobre o … Ler mais<\/a><\/p>\n","protected":false},"author":6,"featured_media":3047,"comment_status":"closed","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[363],"tags":[],"_wp_attached_file":null,"_wp_attachment_metadata":null,"_wp_attachment_image_alt":null,"_oembed_d4ff131949cee76250e9cdb644135026":null,"show_featured_image":"1","_yoast_wpseo_title":"Um gole da garrafa, n\u00e3o do l\u00edquido","_yoast_wpseo_opengraph-description":null,"yoast_head":"\nUm gole da garrafa, n\u00e3o do l\u00edquido<\/title>\n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n \n \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n